Ontem, depois da vitória com o Sporting de Braga, quando questionado sobre o plantel, Carlos Freitas referiu: "«A esmagadora maioria dos jogadores vai ficar. Há conversas para termos, esta não é a altura para fazer plantéis». Esta declaração não caiu bem junto dos adeptos pois não reconhecem qualidade á esmagadora maioria do plantel. Será que a interpretação do adepto comum é a mesma de quem proferiu esta declaração? Existem várias interpretações possíveis:
1- A sua declaração foi pensada e intencionada, sendo um "bluff" com o objectivo de, não desvalorizar ainda mais os jogadores, depois de uma péssima época. Passando cá para fora a ideia que conta com todos, aumentando os seus valores de mercado; objectivo da mesma em subir o valor das prováveis saídas de Grimi, Polga, Caneira, Nuno André Coelho, Zápater, Pedro Mendes, Vukcevic e Saleiro, além das saídas certas dos jogadores em fim de contrato Tiago, Hildebrand, Abel, Tales, e Cristiano, e a rescisão de Maniche.
2- A sua declaração é a realidade de que pensa, contrariando a ideia inicial de Duque "dêem-me um cheque e uma vassoura". Acredita que o plantel tem mais qualidade do que demonstra, tendo uma gritante falta de confiança e motivação, algo que com uma estrutura competente e um bom treinador, além de algumas contratações de grande nível resolverá o problema. As únicas saídas são os jogadores em fim de contrato (5) mais Maniche, Caneira, Polga, Grimi, e os empréstimos de Saleiro, mantendo 18 jogadores do actual plantel para a próxima época.
3- Tudo o que citou, é o contrário do que vai fazer. Só reconhece valor a Rui Patrício, João Pereira, Torsiglieri, Daniel Carriço, Evaldo, André Santos, Matias Fernandéz, Izmailov, Valdés e Yannick. Tudo o resto será para vender, dispensar ou emprestar. Defende uma autêntica revolução no plantel, e o número de contratações nunca será inferior a 12 jogadores, mais a integração de alguns jovens como Nuno Reis, Renato Neto, Zezinho, João Gonçalves ou Wilson Eduardo.
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